Hoje voltando pra casa, com a cabeça nas nuvens e o pensamento longe, como sempre, olhei para o lado e quase morri do coração. Vi um moço que parecia você. Tinha o mesmo jeito de andar, tatuagens no braço, usava as mesmas roupas largas que você usa (ou usava, não sei mais), o mesmo corte de cabelo, e se dependesse tinha até o seu cheiro. Me estiquei ao máximo, ao ponto de quase cair do assento do ônibus para poder ver melhor, mas decepção (ou não) na certa, não era você. Como haveria de ser você, ainda mais no mesma cidade e no mesmo ônibus que eu? Seria muito acaso ou sorte. Não nos vemos tem meses, nem ao menos uma notícia, ou um telefonema para dizer um "oi". Não sinto sua falta. Na verdade sinto sim, sinto muito, muito mesmo que tenha acabado desse jeito. Nós nos dávamos super bem, lembra? Por onde você anda? Como tem passado? E o futuro, continua do jeitinho que você imaginou? As vezes paro e penso, não sei mais quem é você, do que gosta, do que não gosta, das novidades, se ainda prefere rock ao pagode. Não sei mais quem você é. Será que você pode me dizer? Estou aqui moço, vou te ouvir ...
Pensando bem, deixa pra lá. Eu nunca vou saber a resposta para essas e tantas outras perguntas mesmo. São apenas palavras em vão, jogadas ao vento, que precisam ser libertadas todas as vezes que o meu coração dispara, na expectativa de um dia te (re) encontrar de novo.
|CarolT. ♥
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