Blog da Carolina Teixeira: 2009-04-05
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Como sempre ...

Ela pegou o telefone, ligou pra ele e marcou um encontro.Torceu para ele não ter compromisso aquela tarde e que ele pudesse estar com ela mais que 20 minutos. Ela já esta lá na hora e no lugar marcado, e então finalmente ele aparece, e ela logo o reconhece. Ele abre a porta do carro com a maior cara de surpresa do mundo, ela sorriu:

- Eu sei que foi derrepente. É que eu naõ tinha nada pra fazer em casa, então pensei que a gente poderia se ver hoje, só pra matar a saudade sabe ?

Ele ri, totalmente surpreso, fecha a porta e dá um abraço tão forte que ela acha que vai morrer sufocada.Sem nem pensar duas vezes, ele diz que também estava com saudade e conversam ali mesmo. Botam o papo em dia, falam da vida alheia, ela nota que mesmo ele querendo disfarçar ele repara nela, repara no jeito do cabelo, no jeito de falar, de sentar, de rir, e até nos acessórios que ela usava. É engraçado imaginar que ele foi o primeiro cara que ela não pensava em beijar, e que, agora, ela nem se imagina longe dele. Ela já não se lembra exatamente do que sente e sinceramente, nem do que sentia naquele momento. A voz dele está diferente, ele está mais alto, mais magro, mais bonito. Ela fala sobre os seus amores, sobre os homens que apareceram em sua vida,ele comenta sobre as meninas que teve, e ele ri, com uma cara meio triste. Ela sabe que ele ainda quer, que ainda gosta dela, que não a esqueceu.Várias vezes, ela chega tão perto que poderia beijá-lo, mas a coragem não deixa. Porque não? Porque ela sabe. Ela não tem coragem, e ele muito menos. Ambos não querem magoar uma pessoa em especial, no caso um amigo e pelo outro lado um grande amor. Eles não vão cometer o mesmo erro duas vezes. Não, não dessa vez. E talvez nunca. Eles se despedem ,e quando chega a hora dos dois beijos no rosto, o beijo é tão intenso e com tanta vontade de que ocorra algo mais, que ela sabe que é o que os une, é muito mais do que uma grande amizade.

mas um dia, quem sabe um dia ...

• Não sou uma menina comportada. Nunca quis ser. Eu gostava de amarelinha, mas adorava brincar de casinha. Mostrava para quem quisesse ver o que eu achava que devia.Beijava na boca, não no rosto. Lambia (deliciosamente) meus lábios na intenção de provocar, despertar,tirar rapazes do sério (e conseguia).Me vestia de Lolita nos carnavais, mas ao sentir queimar o corpo, era a ninfeta que enlouquecia os homens. Esta é a minha arma secreta e apenas o escolhido sabe: aquele para o qual meu sexo aponta, no mesmo instante em que minha alma treme. Me desculpe a falta de postura, candura, de vergonha nos olhos, um vento forte passou por aqui e sem querer levantou minha saia. Logo, imaginei suas mãos nas minhas pernas, coxas, subindo para costas, descendo ao infinito. Me desculpe a falta de sossego, de apego aos príncipios morais.Excitada eu fico sem vergonha, sem juízo. Excitada eu permaneço ligada e só você desliga, liga de novo, desliga, me abraça, me usa.
Porque eu permito.




Não quero te confessar que morro ao pensar em
ver-te com outro alguém, também não quero dizer que por vezes a minha boca tentou te dizer que ao meu lado tu serias a pessoa mais feliz do universo! Essa sempre foi a minha missão e você sempre teve tanta certeza disso quanto eu. Sabes que por muito tempo achei que o meu amor era só teu, mas ao longo dos anos mesmo distantes um do outro tu me afogas dentro de si, me presionona e não me deixa sair, chora escondido de mim, me acorrenta, e grita por socorro sem que eu possa te salvar. O tempo passou e com ele os meus passos eu dei, um a um, mas você temeu cair no rio, não confiou na firmeza da ponte que eu construí pra você. Talvez meu bem, tenhamos sido amaldiçoados com a felicidade de encontrar o amor em corpos errados.

um dia quem sabe, um dia ...


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