Blog da Carolina Teixeira: Um sorriso já me paga!
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Um sorriso já me paga!




Não sei, talvez você nem se lembre de mim, mas nós nos cruzamos naquele curso de fotografia, nas escadas, corredores, e algumas vezes, na mesma lanchonete. De qualquer forma, toda sexta-feira a noite. 

Eu não sei o seu nome completo, nunca soube e nem preciso. Eu fiquei interessada em você logo de primeira; não por você ser atraente, mas por você ter um jeito diferente, misterioso, algo que eu nunca tinha visto antes. Mas não me apaixonei, não mesmo, é que eu sempre fui a fim de um outro aí. Não tenho qualquer intenção de tirar suas calças, a não ser que você queria muito, é claro, aí posso fazer algum esforço nesse sentido (apenas brincando, calma). Também não quero ser seu amiga, porque quando sou amiga sou radical, sou pra valer, para o que der e vier, tudo ou nada e tudo isso. Não que você não seja amigável, simpático e muito, muito bonito mesmo, apenas não preciso de mais amigos, pois amigos dão trabalho e volta e meia me apaixono por um e acabo sozinha, aos prantos e emprestando meus ouvidos para ouvir todas as reclamações e elogios de supostas namoradas.

Mas daquela vez que eu sentei ao seu lado no meio da aula, naquela sexta-feira chuvosa (me lembro até hoje, como se fosse ontem) ,e você ficou mais vermelho que um pimentão, sem saber como se comportar ao meu lado, pele na pele,  eu senti que daquele em momento em diante, eu estaria na merda pra sempre.  Admito que foi engraçado, ver um garoto tão cheio de confiança se derreter ao meu lado, procurando um buraco para se esconder. A partir daquele momento, alimentei esperanças que talvez não existissem (até hoje não sei bem ao certo), vi ou criei olhares distantes, desejos contidos, um típico conto de fadas, onde a princesa se joga literalmente as emoções, mas espera ansiosamente a atitude do seu amado e tão esperado príncipe (que no meu caso, era príncipe sim, mas era O LERDO). Ou não. Vai saber.

E por muito tempo continuamo assim. Você lá e eu do outro lado. E nossas  não-investidas foram todas em vão, sem nenhum retorno, sem nenhuma emoção, sem nenhum sentimento demonstrado. Mas como eu não estava tão afim assim de você, resolvi largar de mão e deixar o tempo decidir o que era melhor para nós dois. Ta bom, ta bom. Certo, você venceu, se estou reclamando é porque criei alguma expectativa por  algum tipo de reação,  porque nós mulheres somos todas iguais mesmo, e toda essa lenga-lenga de "não estou nem aí", na verdade é uma puta mentira mal lavada. 

Eu queria alguma coisa, é claro, mesmo sem muita certeza do quê. Um diálogo que durasse mais que dez segundos, um beijo no rosto, uma troca de telefone, e-mail, sei lá, qualquer coisa. Ou nem tudo isso. Um simples  sorriso recíproco, pagaria bem todo o meu tempo investido (ou desperdiçado) em você. Mas nada aconteceu, e até hoje eu não sei se todo esse sonho valeu  a pena.

|CarolT.

ps: texto modificado, tendo como base o autor Gabito.

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