Blog da Carolina Teixeira: 2009-07-26
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Hoje eu digo pra mim : Menina, amar a dúvida, o silêncio, a ingratidão, o fim, o atraso, a invenção, a lacuna, o pode ser, as hipóteses, a não resposta, a raiva, o absurdo, o não, a impossibilidade, o depois que foi, o antes de chegar, o difícil, o pode não, amar essas coisas, menina, é amar o mistério e não um homem. Amar um homem não é o telefone que não toca, é o telefone que toca e ele tá daquele jeito que te irrita justamente porque está irritado com você e você desliga logo e ele liga de novo e vocês morrem de rir. Ah, e aí vai dando certo. Foi e foi e foi e cá estamos. Você apaga o cigarro da segunda de madrugada, a luz e some. Eu escrevo esse texto, deito na cama e durmo. Daqui a alguns dias a gente, sem se dar conta de plurais e segredos, se encontra e decide o que faz do resto do dia. Mas enquanto isso não acontece, o telefone continua sem tocar.


... não era amor, era loucura .

Achei que ao chegar aos 19 anos eu fosse sossegar o facho. Achei que teria as mesmas necessidades que os outros, pensaria como os outros, me enquadraria num comportamento aceitável. Nada disso. Continuo ilhada nos meus pensamentos, criando o meu próprio conceito do que é certo e errado. Pior: achando que tudo está certo, inclusive o errado. Nem mil anos bastariam para eu assimilar tudo o que sinto e acomodar toda essa trupe em mim. O processo é lento e louco. Eu to tentando desde mil novecentos e pouco, e ainda to com muita coisa pra acabar. Hoje 19 anos se passaram!









Paraaabeeeeeeéns praa miiim *---*

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