Blog da Carolina Teixeira: 2010-03-28
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Sinto muito, baby :)

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Pois hoje emergi calçando salto 15,
ombros muito para trás,
porte ereto e saia justíssima.
Nariz arrebitado. Pisando duro.
Pensam que vão acabar cmg?
NUNCA !

| Caio Fernando

3º dia [continuação]


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Está acontecendo de novo.Ele volta toda vez que penso que foi embora.E ele trás consigo meu sorriso. A única felicidade já encontrada. Tenho tanto medo de me perder de novo,e de novo,e de novo.Ele é o cara errado, sabemos disso.Mas afinal todos são errados mesmo,vale a pena investir naquele,no único que me tocou lá no fundo.E não, eu não estou falando dele,nem do que veio antes. Estou falando do antigo,daquele que já havia aparentemente partido há muito tempo.Ele que me fez feliz,que me fez sofrer, que fez que eu me sentisse a melhor e a pior das pessoas,que não aceitava as minhas idéias, que não é um amor de pessoa e nem ajuda idosos.Mas é sobre ele que eu escrevo,é ele que perturba minhas noites,que me fez as promessas mais imbecis,que me deixou e jura ter sido trocado.Vão me matar ao ler isso, eu mesma estou querendo me matar.Fico trazendo histórias do passado por nada, e eu não devia.Mas que se dane.Eu que sonho, eu que amo, eu que caio.

3º dia

Eu tinha fome, sede, medo, frio, raiva.Eu tinha raiva.Hoje eu não queria companhia,não queria sorrisos, não queria TV ligada e música no carro.Hoje eu não queria opiniões, não queria gratidão.Hoje eu não estava pra ninguém.Hoje eu não estava para mim.Mas eu queria minha cama, e um travesseiro abafador de gritos.Eu queria almofadas para soquear até meus braços cansarem.Hoje eu queria pular no vácuo. Queria apagar as luzes, mesmo com medo de escuro.Eu queria esquecer, esquecer quem fui, esquecer quem sou.Esquecer o mundo.É por isso que durmo tanto – ou hiberno como diriam os mais íntimos – Bela Adormecida sem beijos para despertar, sem príncipes e cavalos brancos.Eu deito para esquecer, para acalmar os batimentos,esfriar os neurônios.Deito para me esconder da vida,dos medos, dos seres.Deito para os minutos passarem rápido,para que eu não veja o mundo girando e eu aqui, sempre no mesmo lugar.




Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos.Se algum dia,tendo bebido demais,sei lá,você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e,por isso, em todo o resto.Pois adoraria que você fosse capaz de tanto -escrever uma carta é um ato de desmedida coragem.E eu ficaria, enfim,feliz comigo, por tê-lo amado.Um homem assim,capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica,meu Deus.Termino aqui essa história,de minha parte,contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti.E deixando este testamento de dor,onde me reconheço fraca e irremediável.Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.




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